Os limites da teoria diante da arte literária: uma perspectiva humanista
Resumen
Em conformidade com a perspectiva de filósofos como Ernesto Grassi e Francisco José Martín, e de teóricos da literatura como Antoine Compagnon, Richard Freadman e Seumas Miller, entre outros, considero que a tradição humanista, seja em filosofia ou em crítica literária, foi o bode expiatório das mentalidades cientificista, racionalista, positivista e das mais diversas formas de radicalismo ideológico provenientes das principais correntes de teoria literária que se desenvolveram no século passado e que nos influenciam até os dias de hoje. Mostro, no desenvolvimento deste ensaio, que, apesar de ter ficado estigmatizada por um eficiente trabalho de difamação levado a cabo por detratores diversos, a perspectiva humanista a que me refiro, desde que reavaliada e adaptada às condições e exigências da atualidade, pode ser um caminho alternativo, ou pelo menos complementar, ao da radical especialização dos estudos literários, oferecendo sugestões valiosas para o exercício da crítica jornalística e, ainda, dialogando criticamente com a disciplina acadêmica da Teoria da Literatura.
Referencias
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